Domingos Olímpio
Domingos Olímpio Braga Cavalcanti (Sobral, 18 de setembro de 1851 — Rio de Janeiro, 7 de outubro de 1906) foi um jornalista e romancista brasileiro. É patrono da cadeira nº 8 da Academia Cearense de Letras.Biografia
Cearense, bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, exerceu a atividade jornalística no Rio de Janeiro, em periódicos como O Comércio, Jornal do Comércio, Correio do Povo, Cidade do Rio, Gazeta de Notícias e O País. Dirigiu o periódico Os Anais, semanário que contou com a colaboração de muitos escritores brasileiros e portugueses. Em Os Anais publicou o romance O Almirante e deixou incompleto O Uirapuru.
Deixou diversos trabalhos, entre romances e peças, a maioria inédita em livro.
Apresentou candidatura para a Academia Brasileira de Letras, mas foi derrotado pelo poeta Mário de Alencar, filho do romancista cearense José de Alencar, tendo contado apenas com o apoio de Olavo Bilac, que faria um elogioso necrológio de Domingos Olímpio, ou Pojucã, um de seus pseudônimos.
Obras
•Luzia-Homem (1903), romance, sua obra-prima
•O Almirante, romance
•O Uirapuru, romance inacabado
•A Perdição (1874), teatro
•Rochedos que Choram, teatro
•Túnica Nessus, teatro
•Tântalo, teatro
•Um Par de Galhetas, teatro
•Os Maçons e o Bispo, teatro
•História da Missão Especial de Washington, relato
•A Questão do Acre, história
•A Loucura na Política, biografia
•Domitila, teatro