quinta-feira, 14 de abril de 2011

Autor do mês de Novembro

Domingos Olímpio

Domingos Olímpio Braga Cavalcanti (Sobral, 18 de setembro de 1851 — Rio de Janeiro, 7 de outubro de 1906) foi um jornalista e romancista brasileiro. É patrono da cadeira nº 8 da Academia Cearense de Letras.


Biografia
Cearense, bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, exerceu a atividade jornalística no Rio de Janeiro, em periódicos como O Comércio, Jornal do Comércio, Correio do Povo, Cidade do Rio, Gazeta de Notícias e O País. Dirigiu o periódico Os Anais, semanário que contou com a colaboração de muitos escritores brasileiros e portugueses. Em Os Anais publicou o romance O Almirante e deixou incompleto O Uirapuru.
Deixou diversos trabalhos, entre romances e peças, a maioria inédita em livro.
Apresentou candidatura para a Academia Brasileira de Letras, mas foi derrotado pelo poeta Mário de Alencar, filho do romancista cearense José de Alencar, tendo contado apenas com o apoio de Olavo Bilac, que faria um elogioso necrológio de Domingos Olímpio, ou Pojucã, um de seus pseudônimos.


Obras
•Luzia-Homem (1903), romance, sua obra-prima
•O Almirante, romance
•O Uirapuru, romance inacabado
•A Perdição (1874), teatro
•Rochedos que Choram, teatro
•Túnica Nessus, teatro
•Tântalo, teatro
•Um Par de Galhetas, teatro
•Os Maçons e o Bispo, teatro
•História da Missão Especial de Washington, relato
•A Questão do Acre, história
•A Loucura na Política, biografia
•Domitila, teatro

Autor do mês de Outubro

Eça de Queirós

José Maria de Eça de Queirós (1845 - 1900) é um dos mais importantes escritores lusos. Foi autor, entre outros romances de reconhecida importância, de Os Maias e O crime do Padre Amaro; este último é considerado por muitos o melhor romance realista português do século XIX.

Obras

• O mistério da estrada de Sintra (1870)
• O Crime do Padre Amaro (1875)
• A Tragédia da Rua das Flores (1877-78)
• O Primo Basílio (1878)
• O Mandarim (1880)
• As Minas de Salomão (1885)
• A Relíquia (1887)
• Os Maias (1888)
• Uma Campanha Alegre (1890-91)
• O Tesouro (1893)
• A Aia (1894)
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Autor do mês de Setembro

Raul Pompeia

Ainda menino, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Matriculado no colégio Abílio, distinguiu-se como aluno estudioso, bom desenhista e caricaturista. Na época, redigia o jornalzinho "O Archote". Prosseguiu seus estudos no Colégio Pedro II e publicou em 1880 seu primeiro romance, Uma tragédia no Amazonas. Em 1881, matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, participando das correntes de vanguarda, materialistas e positivistas, que visavam fundamentalmente à abolição da escravatura e à República.
Ligou-se a Luís Gama e participou intensamente das agitações estudantis. Paralelamente, iniciou a publicação, no Jornal do Commercio do Rio de Janeiro, dos poemas em prosa Canções sem Metro. Reprovado no terceiro ano da faculdade, terminou o curso em Recife. De volta ao Rio de Janeiro, iniciou-se no jornalismo profissional escrevendo crônicas, folhetins, contos. Integrava as rodas boêmias e intelectuais, e, aos poucos, impôs-se como escritor.
Em 1888, deu início à publicação de um folhetim na Gazeta de Notícias e no mesmo ano publicou o romance O Ateneu, uma "crônica de saudades", que lhe deu a consagração definitiva como escritor.
Após a Lei Áurea e a Proclamação da República, prosseguiu em suas atividades de jornalista político, engajando-se no grupo dos chamados "florianistas". Entregou-se a um exaltado nativismo. Tendo pronunciado um inflamado discurso junto à tumba de Floriano Peixoto (1895), foi demitido do cargo que ocupava na Biblioteca Nacional. Suicidou-se com um tiro no peito numa noite de natal, no escritório da casa onde morava com a mãe, que assistiu à sua morte.


Obras:
•1880 - Uma tragédia no Amazonas (romance)
•1888 - O Ateneu (romance)
•1883 - Canções sem metro (prosa)
•1882 - As joias da Coroa (panfleto satírico)

Autor do mês de Agosto

Aluísio Azevedo

Aluísio Tancredo Belo Gonçalves de Azevedo (São Luís, 14 de abril de 1857 — Buenos Aires, 21 de janeiro de 1913) foi um romancista, contista, cronista, diplomata, caricaturista e jornalista brasileiro; além de bom desenhista e discreto pintor.

Biografia

Ainda em petiz revela pendores para o desenho e para a pintura, dom que mais tarde lhe auxiliaria na produção literária. Concluindo os preparatórios em São Luís do Maranhão, transfere-se em 1876 para o Rio de Janeiro, onde prossegue estudos na Academia Imperial de Belas-Artes, obtendo, a título de subsistência imediata, ofício de colaborador caricaturista de jornais.
Filho do vice-cônsul português David Gonçalves de Azevedo, que, ainda jovem, enviuvara-se em boda anterior, e de D. Emília Amália Pinto de Magalhães.
Em 1879 volta ao Maranhão para sustentar a família, onde, instigado por dificuldades financeiras, finalmente dá início à atividade literária, publicando Uma Lágrima de Mulher no ano seguinte.
Diante da reação hostil da província, obtendo sucesso com a obra na Corte, onde era considerada como exemplo da escola naturalista, volta à capital imperial e aí, incessantemente, produz romances, contos, crônicas e peças de teatro.
Sua obra é tida na conta de irregular por diversos críticos, uma vez que a produção oscile entre o romantismo de tons melodramáticos, de cunho comercial para o grande público, e o naturalismo já em obras mais elaboradas, deixando a marca de precursor do movimento.

Obras

• Uma Lágrima de Mulher, romance (1880)
• O Mulato, romance (1881)
• Mistério da Tijuca ou Girândola de Amores, romance (1882)
• Memórias de um Condenado ou A Condessa Vésper, romance (1882)
• Casa de Pensão, romance (1884)
• Filomena Borges, romance (1884)
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Autor do mês de Junho


Bernardo Guimarães

Bernardo Joaquim da Silva Guimarães (Ouro Preto, 15 de agosto de 1825 — 10 de março de 1884) foi um romancista e poeta brasileiro, conhecido por ter escrito o livro A Escrava Isaura.

É filho de João Joaquim da Silva Guimarães, também poeta, e de Constança Beatriz de Oliveira Guimarães. Casou-se com Teresa Maria Gomes de Lima Guimarães, e tiveram oito filhos
Formou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, em 1847, e nesta cidade tornou-se amigo dos poetas Álvares de Azevedo e Aureliano Lessa. Os três e outros estudantes fundaram a Sociedade Epicureia.

O seu livro mais conhecido é A Escrava Isaura. Foi publicado pela primeira vez em 1875, pela Garnier. Conta as agruras de uma bela escrava branca que vivia em uma fazenda do Vale do Paraíba, na região fluminense de Campos.

Obras:

Cantos da Solidão (1852)
Inspirações da Tarde (1858)
O Ermitão de Muquém (1858)
A Voz do Pajé (drama – 1860)
Poesias Diversas (1865)
Evocações (1865)
Poesias (volume que reúne as quatro obras de versos anteriores publicadas e mais o poema A Baia de Botafogo – 1865)
Lendas e Romances (contos – 1871)
O Garimpeiro (romance – 1872)
História e Tradições da Província de Minas Gerais (crônicas e novelas – 1872)
O Seminarista (romance – 1872)
O Índio Afonso (romance – 1872)
A Escrava Isaura (romance – 1875)
Novas Poesias (1876)
Maurício ou Os Paulistas em São João del-Rei (romance – 1877)
A Ilha Maldita ou A Filha das Ondas (romance – 1879)
O Pão de Ouro (conto – 1879)
Folhas de Outono (poesias – 1883)
Rosaura, a Enjeitada (romance – 1883)
O Bandido do Rio das Mortes (romance terminado em 1905 por Teresa Guimarães, mulher do autor).

Autor do mês de Maio


Machado de Assis


Joaquim Maria Machado de Assis (21 de junho de 1839 - 29 de setembro de 1908) foi um escritor brasileiro, amplamente considerado como o maior nome da literatura nacional. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário. Testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império e foi um grande comentador e relator doseventos político-sociais de sua época.
Nascido no Morro do Livramento, Rio de Janeiro, de uma família pobre, mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade. Os biógrafos notam que, interessado pela boémia e pela corte, lutou para subir socialmente abastecendo-se de superioridade intelectual. Para isso, assumiu diversos cargos públicos, passando pelo Ministério daAgricultura, do Comércio e das Obras Públicas, e conseguindo precoce notoriedade em jornais onde publicava suas primeiras poesias e crônicas. Em sua maturidade, reunido a colegas próximos, fundou e foi o primeiro presidente unânime da Academia Brasileira de Letras.

Principais obras:

• Memórias Póstumas de Bras Cubas
• Quincas Borba
• Dom Casmurro
• Esaú e Jacó
• Ressurreição
• A mão e a luva
• Iaiá Garcia

Autor do mês de Abril

José de Alencar

Biografia:
José Martiniano de Alencar (Messejana, 1 de maio de 1829 — Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1877) foi um jornalista, político, advogado, orador, crítico, cronista, polemista, romancista e dramaturgo brasileiro.

Formou-se em Direito, iniciando-se na atividade literária no Correio Mercantil e Diário do Rio de Janeiro. Foi casado com Ana Cochrane. Filho do senador José Martiniano Pereira de Alencar, irmão do diplomata Leonel Martiniano de Alencar, barão de Alencar, e pai de Augusto Cochrane de Alencar.

Características da obra de Alencar
A obra de José de Alencar pode ser dividida em dois grupos distintos
Quanto ao Espaço Geográfico quanto a Evoluçao Historica.


Principais obras

* Cinco minutos, 1856
* A viuvinha, 1857
* O guarani, 1857
* Lucíola, 1862
* Diva, 1864
* Iracema, 1865
* As minas de prata - 1º vol., 1865
* As minas de prata - 2.º vol., 1866
* O gaúcho, 1870
* A pata da gazela, 1870
* O tronco do ipê, 1871
* Guerra dos mascates - 1º vol., 1871
* Til, 1871
* Sonhos d'ouro, 1872
* Alfarrábios, 1873
* Guerra dos mascates - 2º vol., 1873
* Ubirajara, 1874
* O sertanejo, 1875
* Senhora, 1875
* Encarnação, 1877


Dica dos Alunos: Bruno Souza e Guilherme Fogari.